terça-feira, 16 de novembro de 2010

Piaget







Fotos da 5°jornada pedagogica do Isecensa,foi demaissssssss
http://www.youtube.com/watch?v=T3yH4HokCuw&feature=fvw

Pedagogia

Quando o pedagogo propicia para sua formação uma educação contínua, os resultados tanto para si próprio quanto para seus educando será muito mais significativo. Tendo assim, uma melhor fundamentação e conseqüentemente uma melhor habilitação diante dos desafios no dia-a-dia escolar, revendo continuamente sua formação e sua atuação no processo ensino-aprendizagem.
O pedagogo deve permanecer em reflexão constante, deve saber articular entre a teoria e a prática, e como organizador do trabalho pedagógico da escola como um todo, deve saber agir de modo dinâmico para atender as diversas demandas da realidade educativa.
De forma autônoma e criativa, não deve se prender somente a teorias, mas buscar recursos, métodos e técnicas que ampliem a sua prática, traçando informações com colegas e especialista de diversas áreas. Pois para adquirirmos novos conhecimentos precisamos estar dispostos a quebrar muros de intolerância e barreiras preconceituosas que construímos ao longo do tempo e somente ouvindo as pessoas e respeitando diferentes pontos de vista é conseguimos construir relações sólidas e verdadeiras para depois estarmos aptos a fazer o mesmo com nossos educados e sermos capazes de conduzi-los rumo à autonomia do SER, do SABER e do FAZER.
A formação continuada é, acima de tudo, um momento de reflexão acerca não somente da prática pedagógica, mas também das relações que fazemos com cotidiano em todos os setores da vida, estando em sintonia com o mundo e com as pessoas que o cerca.
O pedagogo tem que ter consciência do seu nível de competências, realizando constantemente uma autoavaliação, o que irá resultar em um grande enriquecimento na sua função enquanto educador.
Desta forma, a relação ensino-aprendizagem será de melhor qualidade, pois com essas inovações, o educador terá maior entendimento no que se refere ao ensinar buscando cada vez mais distanciar-se do tradicionalismo. Mas, toda mudança exige uma adequação, ocasionando um sacrifício, pois provoca o rompimento de hábitos. Segundo KISHIMOTO (2006), a resistência a mudança na nossa realidade escolar, é difícil, pois implica em repensar seus fundamentos e práticas educacionais. Mas, o educador perpassa a tudo isso.
Considerando isso, o educador passará a assumindo o papel de mediador, que estimula que ajuda o educando a buscar soluções para os seus conflitos cognitivos, conforme afirma a autora acima citada.
O pedagogo hoje não deve ser mais tradicionalista, mas um profissional mediador e facilitador na obtenção de conhecimentos por parte do educando, despertando a curiosidade, respeitando seus conhecimentos prévios e suas diferenças. Sendo assim, o protagonista no processo ensino-aprendizagem e também construtor do seu próprio conhecimento, resultando na assimilação ativa do saber. Referências
CONTRERAS, J. Autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002.
KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2006.
LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 4. ed. Goiânia, Goiás: Alternativa, 2001.
LIBÂNEO, J. C. Pedagogia e Pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 1998.
LIMA, M. R. de; URBAN, A. C. Formação do professor: Os saberes necessários para seu ?Saber Fazer?. In: Faculdade Sant?Ana em Revista vol. 3 n. 2. Ponta Grossa: ago/dez, 2008. p. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
PERRENOUD, P. Práticas políticas pedagógicas, profissão docente e formação. Práticas sociológicas. Lisboa: Dom Quixote, 1993